Como a morte
Li num livro sobre Yoga:
O amor é como a morte
Não se procura
Se espera.
O amor é como a morte
Não se procura
Se espera.
BALADA DO AMOR PERFEITO Pelos pés das goiabeiras, pelos braços das mangueiras, pelas ervas fratricidas, pelas pimentas ardidas, fui me aflorando. Pelos girassóis que comem giestas de sol e somem, por marias-sem-vergonha, dos entretons de quem sonha fui te aspirando. Por surpresas balsaminas, entre as ferrugens de Minas, por tantas voltas lunárias, tantas manhãs cinerárias, fui te esperando. Paulo Mendes Campos
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