Preconceito
Não sou baiana, sou gaúcha e amo o Rio Grande do Sul, mas não posso deixar de manifestar minha opinião sobre a importância de nos abstermos de discursos bairristas e segregadores. Não somos um povo isolado, fazemos parte de um todo, de um país que é rico culturalmente, que é feito de diferenças e problemas. Sujeira, lixo, pobreza, corrupção existem em todos os lugares do mundo. E ultimamente temos percebido que catástrofes, enchentes e vendavais não são sortilégios de catarinenses, cariocas ou paulistas.
Euclides da Cunha, na obra Os Sertões caracteriza o nordestino como um forte, que se adapta às condições da terra para sobreviver. O clima, a vegetação, o relevo e a cultura são típicos daquela região predominantemente árida, com dias muito quentes e noites frias. No nordeste o dia começa muito cedo e escurece cedo também, portanto o ritmo de vida é outro. Não quer dizer que eles não produzam, que não gerem riquezas para o país e que não sejam felizes. A convivência, o carinho com que pais e filhos se tratam, a afetividade entre as pessoas são aspectos predominantes dos nordestinos em geral. Além disso, o nordeste, assim como o Rio Grande do Sul, produz grandes escritores, grandes artistas, grandes profissionais, grandes seres humanos.
O que não podemos é generalizar. Não podemos classificar as pessoas de uma determinada região segundo os nossos conceitos do que seja certo e errado. Temos que procurar o equilíbrio e encarar o fato de que pessoas são diferentes umas das outras. Ninguém é absolutamente bom ou ruim, trabalhador ou preguiçoso.
Conhecer culturas diferentes e admitir as diferenças entre os povos é fundamental para que possamos reconhecer nossa identidade e a do outro. E também para desenvolvermos um sentimento de respeito a essas diferenças.
Quanto ao Haiti, realmente não é aqui no sul, nem no centro, nem no norte do país. A tristeza que os haitianos estão vivendo não dá para comparar com nada que o povo brasileiro já tenha vivido ou imaginado viver. Mas um bom exercício de solidariedade seria, quem sabe, desfazer-se de bens e preconceitos e dispor-se a ajudar outros seres humanos a reencontrarem a vida e a dignidade perdidas.
Euclides da Cunha, na obra Os Sertões caracteriza o nordestino como um forte, que se adapta às condições da terra para sobreviver. O clima, a vegetação, o relevo e a cultura são típicos daquela região predominantemente árida, com dias muito quentes e noites frias. No nordeste o dia começa muito cedo e escurece cedo também, portanto o ritmo de vida é outro. Não quer dizer que eles não produzam, que não gerem riquezas para o país e que não sejam felizes. A convivência, o carinho com que pais e filhos se tratam, a afetividade entre as pessoas são aspectos predominantes dos nordestinos em geral. Além disso, o nordeste, assim como o Rio Grande do Sul, produz grandes escritores, grandes artistas, grandes profissionais, grandes seres humanos.
O que não podemos é generalizar. Não podemos classificar as pessoas de uma determinada região segundo os nossos conceitos do que seja certo e errado. Temos que procurar o equilíbrio e encarar o fato de que pessoas são diferentes umas das outras. Ninguém é absolutamente bom ou ruim, trabalhador ou preguiçoso.
Conhecer culturas diferentes e admitir as diferenças entre os povos é fundamental para que possamos reconhecer nossa identidade e a do outro. E também para desenvolvermos um sentimento de respeito a essas diferenças.
Quanto ao Haiti, realmente não é aqui no sul, nem no centro, nem no norte do país. A tristeza que os haitianos estão vivendo não dá para comparar com nada que o povo brasileiro já tenha vivido ou imaginado viver. Mas um bom exercício de solidariedade seria, quem sabe, desfazer-se de bens e preconceitos e dispor-se a ajudar outros seres humanos a reencontrarem a vida e a dignidade perdidas.
Comentários
Como e onde chegar?
Bem, a tragédia dentro da tragédia haitiana é a estúpida "briga" de americanos e brasileiros, para liderar a reconstrução. E, se não fossem os milhares e milhares de mortos e mutilados, religiões, nações, partidos, instituições internacionais continuariam ignorando que o Haiti existe e fica no Haiti.
Pois é.
E assim caminha a humanidade...
Meu texto fui publicado no dia seguinte e após isso outro gaúcho morando no Rio, indignou-se e lascou um texto muito mais detalhista que o meu.