Los Hermanitos

Quando viajamos parece que estamos em um outro mundo. Outra lìngua, outros costumes, hàbitos, mùsicas, literatura, tudo. Outro tipo fìsico de pessoa. Náo mais gaùchos, embora no caso dessa viagem possa dizer que sáo uma espècie de gaùchos. Latino americanos tambèm. Atè o teclado do computador è diferente. Argentina, Buenos Aires, El Calafate e Ushuaia. Nessa ordem. Buenos Aires se sabe, cidade cosmopolita que alguèm disse certa vez (muito bem) que vive de costas para a Amèrica Latina, com os olhos voltados para a Europa. El Calafate, quase no fim do mundo. Quase, porque o fim do mundo è no Ushuaia, onde ainda náo cheguei. Tanto aqui em El Calafate como em Buenos Aires, tudo muito caro. Precos do Brasil, ou mais caros. Uma àgua mineral, 15 pesos ou 6 reais. E náo è em aeroporto náo, è em qualquer buteco da esquina. Uma coca, idem. O vinho, paradoxalmente e comparativamente, mais barato. Uma garrafa de um bom vinho custa em torno de 30 reais. Uma pizza grande em torno de 40 reais. Náo aceitam reais e reagem como se fosse uma ofensa ao perguntarmos se aceitam reais. Sim, porque nòs aceitamos peso argentino, ou náo? Me parece que os hermanos estáo fazendo jus à antipatia que os brasileiros tëm por eles. Pelo menos eu, náo tinha.
O que comprei barato? Um par de luvas por 10, o mesmo preco dos camelös da Rua da Praia, em Porto Alegre.
A recepcionista do hotel disse que aqui em Calafate vivem do turismo. Se è assim, deveriam tratar melhor o turista, o que nem sempre acontece. Em alguns lugares somos bem recebidos, em outros, nem tanto.
De qualquer forma, recomendo em El Calafate o restaurante La Lechuza, que quer dizer "A Coruja". Òtimo atendimento, precos e comida. Pizza maravilhosa.
Amanhá, rumo a Ushuaia.

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