Ainda diferenças

Comentei o ocorrido com uma  colega que me relatou a história do marido que, em viagem à Brasília, hospedou-se em um hotel, deixou sua documentação na mala lacrada, no armário fechado e foi para suas reuniões. Meses depois alguém ligou para perguntar onde ele queria que fosse entregue a moto importada que havia comprado. Para encurtar: alguém havia retirado meticulosamente seus documentos da mala lacrada, clonado, sem que ele percebesse. Essa pessoa alugou casa, mandou ligar água, luz, aí tinha comprovante de endereço. Abriu conta em banco, comprou carro, casa e, pasmemos nós: entrou no rhe do estado, do qual o marido da minha amiga é funcionário, e fez empréstimo para descontar em conta. 
Isso ratifica o que eu já havia pensado ao sair do banco; qualquer estelionatário esperto consegue abrir conta em banco, comprovar endereço e retirar talão de cheque, quiçá um mísero cartão magnético. 
Uma jovem indígena que não faz parte do sistema capitalista não consegue, tem que ir e vir várias vezes, pedir, solicitar, quase implorar.


Comentários

Anônimo disse…
Moral (ou falta de): todos são iguais perante a Lei, mas alguns são mais iguais.

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