Não adianta. Estou aqui, abro e.mails antigos, leio, releio....sorrio com alguns, outros me fazem refletir........volto ao presente, leio, releio...escrevo algo pra ti, normalmente banalidades tipo: vou tomar banho, alcança a toalha? ou.......vou fazer um chima, ou vou ao mercadinho comprar pão. Mas tu não está aí................a sala está vazia, as janelas fechadas, a porta chaveada........talvez entre uma nesga de sol por uma frestinha da janela. Talvez não. O carpete não pisado. Tudo limpo, tudo desligado, tudo frio. Tu não está aí............não tem graça, não tem luz, não tem calor. E eu fico aqui, sozinha...eu e a gata, pensando em ti.
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BALADA DO AMOR PERFEITO Pelos pés das goiabeiras, pelos braços das mangueiras, pelas ervas fratricidas, pelas pimentas ardidas, fui me aflorando. Pelos girassóis que comem giestas de sol e somem, por marias-sem-vergonha, dos entretons de quem sonha fui te aspirando. Por surpresas balsaminas, entre as ferrugens de Minas, por tantas voltas lunárias, tantas manhãs cinerárias, fui te esperando. Paulo Mendes Campos
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