Parodiandomillôr

Achei, perdido nas fímbrias da aurora, o poemeu (dele) do Millôr, que parodiei.


Cresci.
Não sou mais bem uma menina.
As fadas se foram do jardim.
Nem existe mais jardim
O monstro albino que habitava o porão
Saiu pro sol e teve uma insolação

As lâmpadas não tem mais gênios
Não adianta esfregar
E a coisa bem perversa, mas perversa de dar mesmo medo
É que o príncipe não virou sapo
Ele sempre foi sapo travestido em seus segredos

Hidras,Megeras, estas proliferam
Perseus e Medusas
Perderam a cabeça
Medeia e Vênus estão reclusas

Magia, pasmo, quimera
Fantasia..................................
Não há mais Lua.
Mas Passárgada me espera!

E, ainda, parodiando Bandeira e Millôr e Shakespeare e...
Ah, que grande embusteria poética eu fiz
Toda branca, toda pura, toda nua
Oh, dúvida cruel
Ir ou não ir...eis a questão.
Bandeira, diz que sim.
Millôr, diz que não.
A quem ouvir?
Quiçá, meu coração.

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