Flores, frutos e felicidade materna

Hoje minha filha me disse uma das coisas mais bonitas que já ouvi. E eu experimentei uma doce sensação de felicidade materna. Ela disse que percebe que à medida que está ficando mais velha está ficando muito parecida comigo. Não fisicamente, mas no jeito de olhar o mundo, de pensar certas coisas.
Como toda mãe que se preza pensei que ensinar a se organizar, a ter uma cama com lençóis limpos e cheirosos, a receber bem as pessoas, era importante. Ela sempre resmungou um pouco com isso e às vezes foi meio contra, argumentando que eu me apegava a coisas pequenas, desnecessárias.
Pois foi exatamente sobre isso que falamos hoje. Ela disse que se importa com isso, acha importante apresentar uma cama limpinha a uma visita, por exemplo. E aí que disse que percebe estar ficando cada vez mais parecida comigo. Isso me deixou muito feliz. Não que minhas verdades sejam absolutas, mas são as minhas verdades, coisas que tentei passar para meus filhos.
Arrumar a mesa com cuidado, colocar guardanapo, os talheres no lugar, uma louça bonita, uma toalha limpa, flores, velas. Gosto disso, acho bacana. É uma forma de demonstrarmos nosso amor e carinho por quem estamos recebendo.
Enfim, é aquela velha história da sementinha. Plantamos a semente, cuidamos da terra, regamos e não podemos ter pressa, um dia ela brota, cresce e dá flores e frutos.

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