Mediocridade

Pra que viver neste tempo em que o amor é tão banal? Queria ter sido Marília, de Dirceu, ou Penélope, de Ulisses. Queria ter sido Diadorim, de Riobaldo. Ou Camille, de Rodin.Ou a Gala, do Dali. Queria ter sido a Frida do Diego.Ou ter sido a Bonny, do Clyde. Queria ter sido a amada, e a amante. A musa e a loucura.Queria ter sido a Lilly do Ricardo. A Amaranta, de Aureliano Buendía. A Tereza, de Tomas. Queria ter sido o amor de Bilac ou de Vinícius. Queria ter sido o amor de alguém. A vida.
No entanto, a vida é medíocre. Pequena. Pouca. Rasa.Dura. Não sou e não serei Marília, nem Penélope ou Diadorim.Não serei Bonny, nem Frida (que sofreu muito), nem Lilly ou Camille. Não serei Amaranta, nem Tereza. Não serei nem mesmo eu mesma, a Tatiana. Não serei nada.Nunca.Para ninguém.

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