Dívida com o Millôr
Sei que ele é genial, e já disse isso inúmeras vezes, até já escrevi sobre a genialidade dele. Lamento muitíssimo. Sinto que este país rico em diversidade cultural, mas pobre em conhecimento da sua própria história, DEVE muitíssimo ao Millôr. E a outros também.
Fico envergonhada de não saber da existência dele há um ano atrás. Por outro lado, estou me redimindo de todas as formas. Ele tem, hoje, uma importância na minha vida, que muitos homens comuns, mortais, gostariam de ter. Eu o admiro muitíssimo, não só o talento, a obra (que ainda conheço pouco), a genialidade. Não, é muito mais do que isso. Eu o admiro como ser humano, como pessoa. E....os sentimentos que tenho por ele são os mais diversos possíveis. Vai de ternura, admiração, passando por tesão e chegando a amor. Amor. Com todas as qualificações que se pode dar a esta palavra. Como isso aconteceu? Aos poucos, todos os dias, um pouquinho por dia. Na leitura das obras dele, nos momentos que passei nos sebos garimpando as obras dele, na expectativa de encontrar sempre alguma coisa que ainda não tenho. No encantamento de descobrir nas palavras dele um homem que grita, que vibra, que descortina as vergonhas brasileiras (não aquelas de Pero Vaz de Caminha), mas as vergonhas de um Brasil oprimido, calado, ignorante. E de um povo sem voz. Por isso, também, muitas pessoas admiram o Millôr. Porque ele diz aquilo que as pessoas gostariam de dizer e não podem.
O meu amor por ele, hoje, se mostra assim. Nas palavras, nos hai-kais, nos contos, nos desenhos...no trabalho que fiz pra ele, nas músicas que enviei, nas fotos que encontrei e que achei que ele adoraria.No que senti nas vezes que falei com ele ao telefone. No cartão que ele fez pra mim, me oferecendo o seu coração. Não posso fazer mais. Sou apenas uma professorinha, como tu diz.Mas, pelo que depender de mim, de agora em diante, até eu morrer, e mesmo depois, eu vou divulgar a obra dele, vou contar dele pras pessoas, vou mostrar aos alunos que ele existe.
Fico envergonhada de não saber da existência dele há um ano atrás. Por outro lado, estou me redimindo de todas as formas. Ele tem, hoje, uma importância na minha vida, que muitos homens comuns, mortais, gostariam de ter. Eu o admiro muitíssimo, não só o talento, a obra (que ainda conheço pouco), a genialidade. Não, é muito mais do que isso. Eu o admiro como ser humano, como pessoa. E....os sentimentos que tenho por ele são os mais diversos possíveis. Vai de ternura, admiração, passando por tesão e chegando a amor. Amor. Com todas as qualificações que se pode dar a esta palavra. Como isso aconteceu? Aos poucos, todos os dias, um pouquinho por dia. Na leitura das obras dele, nos momentos que passei nos sebos garimpando as obras dele, na expectativa de encontrar sempre alguma coisa que ainda não tenho. No encantamento de descobrir nas palavras dele um homem que grita, que vibra, que descortina as vergonhas brasileiras (não aquelas de Pero Vaz de Caminha), mas as vergonhas de um Brasil oprimido, calado, ignorante. E de um povo sem voz. Por isso, também, muitas pessoas admiram o Millôr. Porque ele diz aquilo que as pessoas gostariam de dizer e não podem.
O meu amor por ele, hoje, se mostra assim. Nas palavras, nos hai-kais, nos contos, nos desenhos...no trabalho que fiz pra ele, nas músicas que enviei, nas fotos que encontrei e que achei que ele adoraria.No que senti nas vezes que falei com ele ao telefone. No cartão que ele fez pra mim, me oferecendo o seu coração. Não posso fazer mais. Sou apenas uma professorinha, como tu diz.Mas, pelo que depender de mim, de agora em diante, até eu morrer, e mesmo depois, eu vou divulgar a obra dele, vou contar dele pras pessoas, vou mostrar aos alunos que ele existe.
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